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sexta-feira, 25 de julho de 2014
sábado, 25 de dezembro de 2010
AS AVENTURAS DE JOÃO E MARIA volta em 2011
Pawlo CidadeAs Aventuras de João e Maria teve um período de vida curto. Ele será novamente produzido em 2011. Algumas peças precisavam ser melhor elaboradas. Daí a interrupção da temporada. Agradeço a todos os atores e equipe que trabalharam neste projeto. Feliz 2011!
quinta-feira, 15 de julho de 2010
A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO PALCO
No Teatro tudo é permitido e, ao mesmo tempo, proibido. Todas as regras pre-estabelecidas de repente passam a não valer nada. O Teatro é paradoxal, contraditório e, acaba em alguns momentos se transformando numa arma. Muitos se arriscam em sua experiência, poucos compreendem a matriz dionisíaca que se apodera dos corpos frágeis e poéticos.
O Teatro é um processo. Só quem vive compreende as dificuldades e as alegrias. Plateia cheia, bilheteria gorda, nem sempre representa satisfação. Há uma grande diferença entre quantidade e qualidade. De cada cem pessoas, sete assimilam a mensagem. Sete são responsáveis por amar aquilo que fazemos. “Sete serão apenas aquelas que lerão o que escrevemos”, disse José Delmo.
Por falar em José Delmo, eu o vejo como o poeta da carne crua, da mão nua, do coração de papel. O mestre da arte cênica que apontou os caminhos e que descobriu seu próprio destino. O ator é um homem só. O escritor é um homem só. O diretor é um homem só.
A solidão procura no artista a descoberta. O artista encontra na solidão a transmigração de seus pensamentos.
No Teatro, a dor finge que sente. Assim como o poeta que mente. Mente porque é capaz de dizer a verdade. Diz a verdade porque é capaz de mentir. Somos todos mentirosos dizendo verdades.
No Teatro existe cura. A cura acontece quando você se encontra. E se encontrando, encontra o outro. Assim, percebe que a arte é feita de encontros. Entre pedaços de papel, cenas improvisadas, gestos inúteis, marcações despropositadas, surge o personagem. É necessário uma desconstrução para então, e somente então, construírmos. A construção é um processo de evolução. “A arte e os artistas devem evoluir, pois, caso contrário, só lhes restará regredir”. Como artistas devemos estar revendo nossas ideias até o último suspiro. Nietzsche assim não o fez ao afirmar em seu leito de morte que se existisse um Deus ele seria o mais miserável dos pecadores?
No Palco, um papel, “mais do que a ação na vida real, deve ser uma fusão das duas vidas – a da ação exterior e a da ação interior – num esforço mútuo que visa a alcançar um determinado objetivo”
Para que existe o Teatro? Para a plateia? Para o texto? Para a técnica? O Teatro existe para o ator, sem o qual não pode absolutamente existir. Afinal, o que é leve? O que é insustentável no processo de criação? Como diria Stanislavski: “Temam os seus admiradores! Aprendam, no devido tempo, a entender e a amar a verdade cruel a respeito de si próprios... Falem a respeito de sua arte somente com aqueles que podem lhes dizer a verdade”.
Quem já sentiu uma corrente fluir dos seus olhos ou da ponta de seus dedos em direção ao seu companheiro de cena? As pontas dos dedos são os olhos do nosso corpo. O diretor é um psicólogo e um artista e até certo ponto ele também precisa ser um ator. “Um ator vive, chora e ri em cena, e está o tempo todo atento as suas próprias lágrimas e sorrisos. É esta dupla função, este equilíbrio entre a vida e a atuação que constituem a sua arte”, disse Salvini.
O Teatro tem um palco. Um palco insustentável e leve.
O Teatro é um processo. Só quem vive compreende as dificuldades e as alegrias. Plateia cheia, bilheteria gorda, nem sempre representa satisfação. Há uma grande diferença entre quantidade e qualidade. De cada cem pessoas, sete assimilam a mensagem. Sete são responsáveis por amar aquilo que fazemos. “Sete serão apenas aquelas que lerão o que escrevemos”, disse José Delmo.
Por falar em José Delmo, eu o vejo como o poeta da carne crua, da mão nua, do coração de papel. O mestre da arte cênica que apontou os caminhos e que descobriu seu próprio destino. O ator é um homem só. O escritor é um homem só. O diretor é um homem só.
A solidão procura no artista a descoberta. O artista encontra na solidão a transmigração de seus pensamentos.
No Teatro, a dor finge que sente. Assim como o poeta que mente. Mente porque é capaz de dizer a verdade. Diz a verdade porque é capaz de mentir. Somos todos mentirosos dizendo verdades.
No Teatro existe cura. A cura acontece quando você se encontra. E se encontrando, encontra o outro. Assim, percebe que a arte é feita de encontros. Entre pedaços de papel, cenas improvisadas, gestos inúteis, marcações despropositadas, surge o personagem. É necessário uma desconstrução para então, e somente então, construírmos. A construção é um processo de evolução. “A arte e os artistas devem evoluir, pois, caso contrário, só lhes restará regredir”. Como artistas devemos estar revendo nossas ideias até o último suspiro. Nietzsche assim não o fez ao afirmar em seu leito de morte que se existisse um Deus ele seria o mais miserável dos pecadores?
No Palco, um papel, “mais do que a ação na vida real, deve ser uma fusão das duas vidas – a da ação exterior e a da ação interior – num esforço mútuo que visa a alcançar um determinado objetivo”
Para que existe o Teatro? Para a plateia? Para o texto? Para a técnica? O Teatro existe para o ator, sem o qual não pode absolutamente existir. Afinal, o que é leve? O que é insustentável no processo de criação? Como diria Stanislavski: “Temam os seus admiradores! Aprendam, no devido tempo, a entender e a amar a verdade cruel a respeito de si próprios... Falem a respeito de sua arte somente com aqueles que podem lhes dizer a verdade”.
Quem já sentiu uma corrente fluir dos seus olhos ou da ponta de seus dedos em direção ao seu companheiro de cena? As pontas dos dedos são os olhos do nosso corpo. O diretor é um psicólogo e um artista e até certo ponto ele também precisa ser um ator. “Um ator vive, chora e ri em cena, e está o tempo todo atento as suas próprias lágrimas e sorrisos. É esta dupla função, este equilíbrio entre a vida e a atuação que constituem a sua arte”, disse Salvini.
O Teatro tem um palco. Um palco insustentável e leve.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
NOVA APRESENTAÇÃO DE AS AVENTURAS DE JOÃO E MARIA SERÁ DIA 21 NO HOTEL
Recepção do HotelA segunda apresentação no Hotel Transamérica será no dia 21/07 (quarta-feira). A saída será às 16:00 horas da praça da Catedral. Antes disso, a van irá pegar o material do cenário e figurino na sede da Associação Comunidade Tia Marita. Depois, pegará parte do elenco na praça e o ator Ed Paixão será pego após o Posto Sinal Verde, em frente ao Hotel Aldeia da Praia.
Essa nova mudança foi devido a uma mexida nas apresentações culturais do Hotel. Desta vez agora é pra valer.
No retorno, o material deverá ficar na casa do contrarregra Jorge Willie. Val Kakau será o responsável pelo traslado e entrega da nota fiscal para a gerência do Esporte e Lazer ou na recepção do Heath Club.
Um abraço e merda pra todo mundo!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
TEREMOS APRESENTAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA, NO HOTEL TRANSAMÉRICA
Oi, turma! Depois de alguns dias de jejum, finalmente teremos apresentação do espetáculo nesta quarta-feira, dia 30 de junho, no Hotel Transamérica. O horário de saída deve ser o mesmo, às quatro da tarde, da praça da Catedral. Entrarei em contato com todos amanhã, terça.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
NOVAS FOTOS DE AS AVENTURAS DE JOÃO E MARIA
A apresentação foi realizada no Bahia de Todas as Letras, no último dia 02 de junho de 2010, às 10:30, no Teatro Municipal de Ilhéus.
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